Suspeitos de extração ilegal de diamantes de terras indígenas são alvo da PF

Suspeitos de extração ilegal de diamantes de terras indígenas são alvo da PF


Policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão na capital do café

Porto Velho, RO - A PF (Polícia Federal) deflagrou a operação Carat para desarticular associação criminosa responsável pelo comércio ilegal de diamantes extraídos de TIs (Terras Indígenas). Os policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão em Cacoal (RO), na manhã desta terça-feira (6).

De acordo com a PF, a investigação iniciou após um sargento do Corpo de Bombeiros ser baleado enquanto socorria um suspeito de roubo de diamantes em Cacoal, em 27 de janeiro de 2021.

A Polícia Civil de Rondônia iniciou as investigações quanto ao roubo. Por outro lado, a Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar a origem dos diamantes localizados em posse dos autores do crime contra o patrimônio.

Durante as investigações foi requisitado laudo pericial dos diamantes e os objetos apreendidos foram avaliados em R$ 309.086,53. A Polícia Federal também obteve autorização judicial para encaminhar os diamantes apreendidos para a SENAD, unidade do MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), para a realização de leilão.

Por fim, a Polícia Federal descobriu que os diamantes não eram de joalherias, mas de negociadores de diamantes em Cacoal. Durante a operação foram cumpridos 3 mandados de busca e apreensão, todos deferidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Ji-Paraná (RO).

Ainda de acordo com a PF, os investigados podem responder por associação criminosa, usurpação de bens da União, extração ilegal de minério sem autorização do órgão competente cujas penas somadas podem ultrapassar 9 anos. O nome da operação CARAT refere-se ao significado em inglês de quilate.

Fonte: Diário da Amazônia   / reprodução de Oobservador

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